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Imaculada Conceição de Maria

Bruno Oliveira |
Imaculada Conceição de Maria
2:54

Festa em 8 de dezembro

Por America Needs Fatima (A América precisa de Fátima)

A Igreja Católica ensina que a Bem-Aventurada Virgem Maria foi concebida imaculadamente, ou seja, desde o momento de sua concepção no ventre de sua mãe, ela estava livre da mancha do pecado original de nossos primeiros pais, Adão e Eva. Esse é um privilégio singular de Maria Santíssima, não aplicável a nenhum outro ser humano.

Ao desobedecerem à ordem de Deus de não comerem da árvore do conhecimento, Adão e Eva perderam sua santidade original, sua inocência e integridade (Gênesis 2-3).

Eles perderam a graça santificadora, e a natureza humana ficou “ferida”. Enquanto antes do pecado original os poderes inferiores, as paixões e os instintos de nossa natureza eram facilmente governados pela razão e pelo espírito, após o pecado original esses mesmos poderes, paixões e instintos tornaram-se enfraquecidos e rebeldes (CIC 396-309). Como Adão e Eva eram a “semente” da grande árvore humana, a natureza de todo ser humano está contaminada por essa semente, embora sem culpa pessoal.

Mas era justo que uma criatura humana, a escolhida para ser a Nova Arca da Aliança, o tabernáculo do Deus vivo, fosse sem pecado desde o início.

Duas passagens das Escrituras apoiam essa afirmação: Gênesis 3:15 e Lucas 1:28.

Gênesis 3:15 menciona que “inimizade” seria colocada entre a serpente e “a mulher”. Pecado de qualquer tipo é sujeição a Satanás, e se a “mulher”, interpretada pela Igreja como Maria, não deveria ter nada em comum com ele, ela tinha que ser sem pecado.

Em Lucas 1:28, o anjo chama Maria de “cheia de graça”, apontando para o fato de que ela nunca teve falta de graça.

Ao longo dos séculos, vários foram os antagonistas e protagonistas dessa doutrina. Havia santos e sábios em ambos os lados do debate. No século XIII, o Venerável Duns Scotus foi um dos mais brilhantes defensores da doutrina da Imaculada Conceição. Seu belo argumento é que se Nosso Senhor Jesus, como Deus, fosse capaz de isentar sua Mãe da mancha original, Ele certamente, como Filho amoroso, o teria feito.

Em 1598, o Papa São Pio V incluiu a festa da Imaculada Conceição no breviário romano. Em 1846, o Sexto Conselho Provincial de Baltimore declarou Maria Imaculada como padroeira dos Estados Unidos.

Mas foi somente em 1854 que o Beato Papa Pio IX proclamou solenemente, como Dogma da Igreja, a doutrina de que Maria era, de fato, isenta do pecado original e imaculadamente concebida.

Em 1858, em Lourdes, na última aparição à jovem Bernadette Soubirous, Nossa Senhora eletrizou o mundo quando disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”, ecoando assim a declaração infalível do Beato Pio IX.

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