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Padre Pio e a Intimidade com Seu Anjo da Guarda

Heitor Gomes
Heitor Gomes |
Padre Pio e a Intimidade com Seu Anjo da Guarda
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A fé viva de Padre Pio no mundo invisível

Padre Pio de Pietrelcina, um dos santos mais amados da Igreja Católica, é conhecido por seus estigmas, dons místicos e vida de penitência. Menos conhecida, porém igualmente impressionante, é sua profunda relação com seu anjo da guarda, com quem mantinha comunicação constante desde a infância.

Para Padre Pio, o mundo espiritual não era uma teoria, mas uma realidade presente e concreta. Ele ensinava que todos os fiéis possuem um anjo da guarda designado por Deus para guiá-los, protegê-los e levá-los ao Céu. No entanto, ele também advertia: é preciso invocar, escutar e obedecer esse mensageiro celeste.

Desde criança, guiado pelo anjo

Desde muito jovem, Padre Pio percebia a presença de seu anjo da guarda. Em suas cartas espirituais, especialmente dirigidas ao seu diretor, ele descreve como seu anjo o ajudava na oração, na luta contra as tentações e até mesmo na tradução de cartas escritas em línguas que ele não conhecia.

Essa intimidade sobrenatural não o afastava da humildade. Ao contrário, quanto mais recebia graças, mais se reconhecia indigno. Ele recomendava que todos os cristãos recorressem com confiança a seu anjo da guarda, especialmente nos momentos de dificuldade e confusão.

O anjo como mensageiro e intercessor

Padre Pio dizia que seu anjo da guarda levava suas intenções até Deus e também as dos fiéis que pediam suas orações. Muitas pessoas relatavam milagres e curas ao enviarem pedidos diretamente ao "anjo de Padre Pio", confiando que ele os apresentaria ao santo sacerdote.

Ele mesmo afirmava:

"Enviai-me os vossos anjos; eles não pagam bilhete e vêm depressa."

Isso mostra a clareza com que ele vivia a comunhão entre o Céu e a Terra, e como considerava os anjos como amigos e aliados poderosos na vida espiritual.

O exemplo de Padre Pio para nossa devoção

A devoção de Padre Pio ao seu anjo da guarda ensina que os anjos não são figuras simbólicas ou distantes, mas realidades vivas e ativas. Cada batizado tem ao seu lado um anjo enviado por Deus, pronto para guiar, inspirar, corrigir e consolar.

Seguindo o exemplo do santo capuchinho, devemos:

  • Agradecer todos os dias pela presença do nosso anjo;
  • Pedir sua ajuda nas decisões difíceis;
  • Escutá-lo em silêncio interior e obediência;
  • Cultivar uma amizade espiritual fiel e confiante.

Um chamado à vida celeste aqui na Terra

Padre Pio viveu intensamente essa dimensão celestial mesmo em meio às dores da Terra. Sua vida mostra que a santidade passa pela obediência a Deus, com o auxílio dos anjos, nossos companheiros fiéis no caminho da salvação.

Que seu exemplo nos inspire a viver com os olhos voltados para o Céu, com os pés no chão e o coração unido ao nosso anjo da guarda.

 

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