No dia 1º de outubro, a Igreja celebra com alegria a memória de Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões e doutora da Igreja. Embora tenha vivido apenas 24 anos, sua vida simples e escondida no Carmelo de Lisieux deixou um testemunho profundo de amor a Deus e à humanidade, por meio daquilo que ela mesma chamou de “pequena via”.
Santa Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 1873. Desde muito jovem, demonstrava um amor ardente por Jesus. Aos 15 anos, ingressou no Carmelo, onde se consagrou completamente à oração e ao serviço humilde. Foi nesse ambiente de clausura que ela desenvolveu sua espiritualidade tão singular: fazer tudo com amor, mesmo as menores tarefas do cotidiano.
Sua “pequena via” consiste em viver com simplicidade, confiança e abandono filial nas mãos de Deus. Teresinha compreendeu que nem todos são chamados a grandes feitos ou heroísmos visíveis, mas todos podem amar profundamente, em cada gesto, palavra e intenção. Essa mensagem tornou-se acessível a todas as pessoas, mostrando que a santidade está ao alcance de todos.
Ela também sentia um profundo desejo missionário, mesmo sem sair do convento. Com suas orações, sacrifícios e escritos, tornou-se uma verdadeira evangelizadora do amor de Deus. Em 1927, foi declarada padroeira universal das missões, ao lado de São Francisco Xavier. Em 1997, São João Paulo II a proclamou Doutora da Igreja — um reconhecimento raro, ainda mais para alguém tão jovem e sem formação teológica formal.
Celebrar Santa Teresinha é recordar que Deus age nos detalhes, que o amor verdadeiro se revela na fidelidade ao cotidiano e que a confiança total na misericórdia divina é o caminho seguro para o Céu. Sua frase célebre resume sua vida e missão:
“Quero passar o meu céu fazendo o bem na terra.”
Que nesta festa, possamos nos inspirar na vida de Teresinha para buscar a santidade nas pequenas coisas, com humildade, amor e entrega total a Deus.